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domingo, 10 de junho de 2012

Preparação física nas lutas - Parte 2

                           

FORÇA
O desenvolvimento da força pode ser obtido por diferentes meios, dependendo do tipo de força desejada, isto é, Potência, Força Máxima ou Resistência de Força. A Força Máxima pode ser expressa em termos absolutos ou relativos, a Potência é caracterizada como integração entre força e velocidade e a Resistência de força ou muscular caracteriza se pela capacidade de manutenção da força por períodos prolongados (Beaton, 1999).
Em relação a ganho de força está relacionado as unidades motoras e/ou ao aumento da sincronização das unidades motoras (Hipertrofia).


COMPOSIÇÃO CORPORAL

Em geral, os atletas tendem à apresentar maior percentual de gordura no início do treinamento aeróbio, principalmente aqueles atletas que reduzem a massa corporal para lutar em categorias inferiores aquelas que pertencem.

PERIODIZAÇÃO

A Periodização pode ser definida como a técnica de planejar os processos de treinamento e competição de forma que o plano de treinamento anual seja uma sucessão de períodos (Gil’ad, 1998). No modelo Básico de periodização, há três períodos distintos: Preparatório, de competição, e de transição (Gil’ad, 1998, Silva, 1988).
O principal referencial sobre o assunto foi o autor Matveiev que teve resultados obtidos por vários anos, em atletismo e halterofilismo, assim mais tarde começando gradualmente a estender se a outras modalidades. Por muitos anos foi levando se este conceito, hoje já começa a predominar uma perspectiva mais lúcida e mais reflexiva (Silva, 1988).
Atualmente, existem defensores e opositores da periodização do treinamento e em geral, o modelo inicial preconizado por Matveiev não é mais aceito. Segundo Gil’ad (1998), no Judô a experiência é o uso da Periodização dupla: Período preparatório 1, Período competitivo 1, depois período preparatório 2, período competitivo 2 e, finalmente, um período de transição.
A idéia básica da periodização é que um atleta não conseguiria manter se constantemente no pico de sua capacidade de desempenho.
Atualmente, existem competições durante todo o ano, no caso do Brasil: Seletivas Preliminares no final e no início do ano, circuito Europeu, Mundial ou Jogos Olímpicos entre outros mais, se nessas competições o atleta não se encontra em totais condições físicas, não tem como permanecer nos grupos da Seleção Brasileira.
Uma das adaptações proposta por Silva (1988) é o princípio de estabilização  ou patamar de rendimento no lugar do conceito de pico de forma proposta por Matveiev. No modelo original de periodização, a carga de treinamento (volume e intensidade) era manipulada da seguinte maneira (Gil’ad, 1998): No período preparatório posterior ao período de transição, começava se com pequeno volume e pequena intensidade. Durante esse período ambos aumentariam, porem para maior crescimento para o volume. Para aumentos adicionais na carga de treinamento, reduzia se o volume do treinamento para que os atletas suportassem a elevação na intensidade.


 Microciclo – é o menor ciclo de treinamento. Normalmente possui a duração de sete dias, coincidindo com o período de uma semana.
Mesociclo - um macrociclo é composto de vários mesociclos (no mínimo quatro). Um Mesociclo é formado por vários microciclos – normalmente de três a seis (Dantas, 1985).

Macrociclo - representa a organização de todo o treinamento que será desenvolvido em um determinado período de tempo.

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