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segunda-feira, 18 de junho de 2012


Daniel Sarafian se lesiona, e Serginho vai enfrentar Mutante na final do TUF


   A bruxa continua solta nos octógonos do UFC. Assim como o técnico Vitor Belfort, o primeiro finalista da categoria peso-médio do reality show The Ultimate Fighter Brasil - Em busca de campeõesDaniel Sarafian, está fora da luta final do programa, que acontece no UFC 147, dia 23 de junho, em Belo Horizonte. O lutador sofreu uma lesão durante o treino e não terá condições de combate. Serginho Moraes, que foi nocauteado exatamente por Sarafian na semifinal, foi escolhido para ser o substituto e vai encarar Cezar Mutante na decisão que vale um contrato com o Ultimate.
   O paulista Sarafian teve duas boas atuações nas lutas dentro do TUF. Além da joelhada voadora que nocauteou Serginho, ele havia finalizado Renée Forte no seu primeiro combate. Serginho, por sua vez, havia finalizado Pé de Chumbo com um mata-leão antes de perder na semifinal. Já Mutante finalizou Leonardo Macarrão no primeiro combate e nocauteou Thiago Bodão na semi.
   Entre os pesos-pena, Godofredo Pepey já está garantido na final após vencer Vina na semi. Ele enfrenta na decisão o também cearense Rony Jason, que levou a melhor sobre Hugo Wolverine.

domingo, 10 de junho de 2012



Preparação física nas lutas - Parte 1

ASPECTOS ORGÂNICOS E MORFOLÓGICOS
O treinamento consiste em quatro princípios:
Principio da sobrecarga – consiste nos estímulos de freqüência, intensidade duração do treinamento para as adaptações, e para que ocorram essas adaptações é preciso aumentar a sobrecarga.
Principio da especificidade – um exercício especifico faz com que o sistema fisiológico e metabólico ocorram adaptações especificas no treinamento.
Principio das diferenças individuais – cada pessoa tem suas próprias adaptações, através dos  estímulos que são passados para pessoas diferentes, ou seja, o treino é o mesmo mas o resultado é individual.
Principio da reversibilidade – se o treinamento for interrompido as adaptações serão perdidas.
Periodização do treinamento - o judô por apresentar um longo período de competições, o atleta necessita apresentar uma boa condição física.
Determinação da carga de treinamento – é preciso levar em conta as características técnicas e táticas do atleta.
POTÊNCIA E CAPACIDADE AERÓBIAS
Esses dois fatores têm sido considerados importantes para o desempenho no judô. Pois esses mantêm uma intensidade elevada durante a luta, podem retardar a concentração de lactato, e facilita a recuperação entre as lutas.
Os métodos para o treinamento aeróbio incluem atividades contínuas com duração de 40-60 minutos como corrida, natação e ciclismo, que é realizado de 3-4 vezes por semana com intensidade de 60-80% do VO2 max ou com intensidade equivalente a limiar anaeróbio.
Sugere-se que o treinamento aeróbio seja feito com movimentos específicos da modalidade, de forma intervalada ou contínua. Na forma continua deve haver a correção na execução dos golpes e a manutenção da freqüência cardíaca deve ser em torno de 140-160 bpm.
Segundo Karvonen é utilizada a fórmula FC treinamento = (FC Max-FC basal)x intensidade a ser empregada + FC basal (equação), para a prescrição do treinamento aeróbio contínuo baseado na freqüência cardíaca, FC Max (determinada em exercício máximo) ou estimada por 220- idade do atleta; FC basal = freqüência cardíaca do individuo em repouso absoluto deitado.
É ressaltada também a utilização de intensidades associadas a concentrações de lactato sanguíneo, onde podem ser utilizados movimentos específicos da modalidade e de forma intervalada.

CAPACIDADE E POTÊNCIA ANAERÓBIAS
Para determinar a intensidade do treinamento, deve-se induzir repostas de concentração de lactato em atividades especificas da modalidade, adotar valores supra máximos  de consumo de oxigênio, adotar séries de exercícios nas quais o individuo realiza o maior esforço possível durante o período de execução com intervalos suficientes para a recuperação, adotar a execução de exercícios intermitentes com intensidade,duração do esforço e da pausa semelhantes na competição.
Preparação física nas lutas - Parte 2

                           

FORÇA
O desenvolvimento da força pode ser obtido por diferentes meios, dependendo do tipo de força desejada, isto é, Potência, Força Máxima ou Resistência de Força. A Força Máxima pode ser expressa em termos absolutos ou relativos, a Potência é caracterizada como integração entre força e velocidade e a Resistência de força ou muscular caracteriza se pela capacidade de manutenção da força por períodos prolongados (Beaton, 1999).
Em relação a ganho de força está relacionado as unidades motoras e/ou ao aumento da sincronização das unidades motoras (Hipertrofia).


COMPOSIÇÃO CORPORAL

Em geral, os atletas tendem à apresentar maior percentual de gordura no início do treinamento aeróbio, principalmente aqueles atletas que reduzem a massa corporal para lutar em categorias inferiores aquelas que pertencem.

PERIODIZAÇÃO

A Periodização pode ser definida como a técnica de planejar os processos de treinamento e competição de forma que o plano de treinamento anual seja uma sucessão de períodos (Gil’ad, 1998). No modelo Básico de periodização, há três períodos distintos: Preparatório, de competição, e de transição (Gil’ad, 1998, Silva, 1988).
O principal referencial sobre o assunto foi o autor Matveiev que teve resultados obtidos por vários anos, em atletismo e halterofilismo, assim mais tarde começando gradualmente a estender se a outras modalidades. Por muitos anos foi levando se este conceito, hoje já começa a predominar uma perspectiva mais lúcida e mais reflexiva (Silva, 1988).
Atualmente, existem defensores e opositores da periodização do treinamento e em geral, o modelo inicial preconizado por Matveiev não é mais aceito. Segundo Gil’ad (1998), no Judô a experiência é o uso da Periodização dupla: Período preparatório 1, Período competitivo 1, depois período preparatório 2, período competitivo 2 e, finalmente, um período de transição.
A idéia básica da periodização é que um atleta não conseguiria manter se constantemente no pico de sua capacidade de desempenho.
Atualmente, existem competições durante todo o ano, no caso do Brasil: Seletivas Preliminares no final e no início do ano, circuito Europeu, Mundial ou Jogos Olímpicos entre outros mais, se nessas competições o atleta não se encontra em totais condições físicas, não tem como permanecer nos grupos da Seleção Brasileira.
Uma das adaptações proposta por Silva (1988) é o princípio de estabilização  ou patamar de rendimento no lugar do conceito de pico de forma proposta por Matveiev. No modelo original de periodização, a carga de treinamento (volume e intensidade) era manipulada da seguinte maneira (Gil’ad, 1998): No período preparatório posterior ao período de transição, começava se com pequeno volume e pequena intensidade. Durante esse período ambos aumentariam, porem para maior crescimento para o volume. Para aumentos adicionais na carga de treinamento, reduzia se o volume do treinamento para que os atletas suportassem a elevação na intensidade.


 Microciclo – é o menor ciclo de treinamento. Normalmente possui a duração de sete dias, coincidindo com o período de uma semana.
Mesociclo - um macrociclo é composto de vários mesociclos (no mínimo quatro). Um Mesociclo é formado por vários microciclos – normalmente de três a seis (Dantas, 1985).

Macrociclo - representa a organização de todo o treinamento que será desenvolvido em um determinado período de tempo.

terça-feira, 5 de junho de 2012



Preparação física nas lutas - Parte 3

OVERTRAINING E SESSÕES DE TREINAMENTO

Cada indivíduo tem seu limite genético, e quando sua capacidade de desempenho está próximo desse limite, ele tende a aumentar mais lentamente, ou até as vezes, mesmo próximo do seu limite genético sua capacidade já começa a diminuir, por consequência de alguns fatores como:  Recuperação de uma competição importante, treinamento mal planejado, estresse não relacionado ao esporte( problemas familiares, financeiros , etc.) e o overtraining.

  O overtraining pode ser definido como a ‘’ diminuição do desempenho com um aumento de volume e/ou intensidade de treinamento’’ (Fry & Kramer,1997). São considerados dois tipos de overtraining, o simpático e o parassimpático, no overtraining simpático alguns dos sintomas são: aumento da frequência cardíaca de repouso, diminuição do desempenho, ventilação anormal durante o exercício, aumento da incidência de lesões. No overtraining parassimpático alguns dos sintomas são: Diminuição do desempenho,  baixa frequência cardíaca e hipoglicemia durante o exercício. (Gil’as,1999; Kuipers e Keizer,1988)

  O que leva o atleta o indivíduo ao overtraining? Alguns fatores que contribuem para o overtraining são: Combinação de estresse oriundo ao treinamento, aumento excessivo da carga de treinamento e diminuição no tempo de recuperação ( Kuipers e Keiser, 1988). Com isso fica evidente a necessidade do treinamento ser acompanhado com orientação profissional, que fará um planejamento de exercícios de acordo com o limite genético de cada atleta, assim controlando o período de repouso entre os dias de treinamento, controlar a frequência cardíaca e fazendo avaliações periódicas, prevenindo assim o overtraining, lesões.

  Em uma sessão de treinamento alguns critérios importantes precisam ser seguidos, numa rotina de treinamento. Começando com o aquecimento, que segundo (Lafon,1998) é preparar o organismo  fisiologicamente para a demanda de exercícios que o atleta terá de enfrentar na sessão. O aquecimento deve elevar a frequência cardíaca em torno de 120-130bpm e deve ter um tempo determinado entre 15-20 minutos.

  Numa segunda etapa da sessão do treinamento, tomando como referencia atletas de judô, deve ser aplicado entrada e saída de golpes com o parceiro em movimento, numa terceira etapa seria aplicado o Randori( treinamento de luta) que se aproxima de uma competição, mas pode ser utilizado com diferentes ênfases: Contínuo (30 min – 1 hora), se o objetivo for aperfeiçoar os aspectos técnicos e táticos ou intervalado (5 minutos por 15 minutos de intervalo), se o objetivo for criar adaptações fisiológicas semelhantes ás necessárias durante a luta. Terminando assim a sessão de treinamento com um relaxamento e alongamento, auxiliando na prevenção de problemas posturais e de lesões musculares.

 O planejamento realizado no dia de uma competição (Beaton, 1998) sugere alguns procedimentos relacionados ao aquecimento, duração de 20-30 minutos constituído de corrida contínua(5-8minutos) entrada e saída de golpes (15-20minutos) 

REFERENCIAS:

CASTRO CÉSAR, Marcelo et al. Avaliação da intensidade de esforço de luta de karatê por meio da monitorização da frequência cardíaca. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 24, n. 1, p. 73-81, set. 2002

Cordeiro EM, Gomes ANM, Guimarães M, Da Silva SG, Dantas EHM. Alterações hematológicas e bioquímicas oriundas do treinamento de combate em atletas de Kung fu Olímpico. Fit Perf J. 2007

DEL VECCHIO, Fabricio & FRANCHINI, Emerson - Preparação física para atletas de judô - PHORTE EDITORA, 2007






Depois de aprender com 'cascudos', Spider vira mestre em treinamento


Anderson Silva fala sobre a filosofia das artes marciais e dá conselhos aos amigos






  Anderson Silva, o campeão dos pesos-médios do UFC, vai enfrentar seu maior desafeto, Chael Sonnen, pelo UFC 148, no dia 7 de julho.  Sem querer entrar no jogo do rival, Spider já deixou claro que não concorda com a postura desrespeitosa de seu oponente, alegando que a mesma não condiz com a filosofa da arte marcial que ele tanto prega. Em um vídeo divulgado pelo UFC, que começa com conselhos do mestre de jiu-jítsu João Alberto Barreto, o Spider fala da importância dos ensinamentos marciais em sua vida. Além disso, Anderson mostra seu lado ''mestre'' e dá dicas e conselhos aos companheiros durante um árduo treinamento na academia. 



  - Eu acredito muito na filosofia da arte marcial. Levo isso para o meu dia a dia, para a educação dos meus filhos. Para minha formação marcial se tornar cada vez mais evoluída. Você deve ficar tentando ser melhor do que as pessoas a sua volta. Tentando ser melhor do que é todos os dias. Tentando ''se melhorar''. Não só na luta, mas na sua vida pessoal. É o primeiro princípio para você ter um caminho bacana não só na luta como na sua vida pessoal - afirmou o Spider.




  Em uma conversa com um garoto no intervalo de seu treinamento, Anderson Silva revelou que, quando mais novo, costumava a ser ''folgado'' e apanhava dos mais velhos. Segundo ele, cada ''cascudo'' serviu como um aprendizado importante em sua formação.




  - Comecei a treinar com oito anos. Aos oito anos já estava tomando chute na cara. Eu era tentado, cara. Brigava com os grandes no meio do treino. Apanhava dos grandes e chorava. Voltava no outro dia, bem louco:''Quer me bater? Quero ver''. Apanhava de novo (risos). Mas enquanto os grandes não aprendiam, eu aprendia. Enquanto os grandes batiam nos outros e não queriam aprender, eu aprendia. Tem que ter um dragão preso em você, quando precisar solta o dragão - disse Anderson Silva ao garoto.

No fim do vídeo, Anderson Silva, suado e ainda com o protetor bucal, deu mais conselhos aos companheiros de treinamento. O Spider também diz que não seria campeão sem o apoio dos amigos da academia XGym, no Rio.




  - Vocês precisam ter competência, talento e acreditar em vocês. As coisas acontecem, vocês tem que acreditar. Se acreditarem, tudo é possível. Ninguém aqui é sparring de ninguém. Estamos aqui para um ajudar o outro. Sem vocês, eu não sou campeão. E sem mim vocês não vão chegar a lugar nenhum também. Se vocês querem realmente seguir isso, têm que acreditar no que estão fazendo. Não estou aqui para ser melhor que ninguém, não sou dono da palavra. Estou aqui sempre para ajudar vocês. Não estamos aqui para um espancar o outro. Vocês não são meus sparrings, ou do Feijão(Rafael) ou do Jaca (Ronaldo Jacaré). Estamos aqui um para ajudar o outro - completou o lutador, com tom de professor.


FONTE: http://sportv.globo.com/site/eventos/combate/noticia/2012/06/professor-spider-anderson-silva-ensina-sua-filosofia-em-treinamento-.html

terça-feira, 29 de maio de 2012

Aula 23/05/2012




Os alunos devem se dividir em duplas ou trios. Cada grupo deverá criar uma atividade com os elementos do Karatê, num tempo de 20 minutos. Feito isso, cada grupo aplicará essa atividade aos alunos. Ao terminar a atividade, todos fazem críticas, sugestões, elogios, para que possa complementar a atividade.

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"MORTO-VIVO"


Com a demonstração dos professores Rhiad e Rodrigo, os alunos deveriam realizar a brincadeira do morto-vivo, mas com as saudações em japonês, sentado e em pé, e depois realizar os golpes de defesa alta, média e baixa, também em japonês, quando um aluno errava não era excluído da brincadeira, apenas pagava um mico, que era escolhido pela turma.

   PREPARACÃO FÍSICA NO KARATÊ


O principal objetivo da preparação física é adaptar o organismo para melhor realizar determinada tarefa.   Para tanto, há de consistir de um planejamento de ações para que alcance o melhor resultado possível.    Apesar da diferença entre os esportes, alguns princípios básicos devem ser seguidos no treinamento, como a especificidade, que refere-se a adaptações nos sistemas metabólicos e fisiológicos. ( McArdle et al. 1998)

   A avaliação do desempenho físico no ser humano está se constituindo numa área de conhecimento de grande influência na preparação física e no controle de treinamento, acentuando-se a necessidade de conhecer a natureza biológica dos indivíduos praticantes de esportes de competição. Assim a importância da determinação  da intensidade do esforço é fundamental para a elaboração de um programa de treinamento. Uma opção para a avaliação é a do controle da frequência cardíaca.

    As importantes alterações que ocorrem caso a intensidade do exercício ultrapasse o limiar anaeróbio são: Acidose metabólica, hiperventilação. modificação da coordenação motora alteração do padrão de recrutamento das fibras musculares, alteração dos substratos energéticos, alteração da cinética do consumo de oxigênio e fadiga muscular. Dessa forma, é de fundamental importância determinar se a freqüência cardíaca durante a prática de um esporte permanece acima ou abaixo do limiar anaeróbio.


   Um dos princípios do treinamento desportivo é o da especificidade, o qual orienta que o treinamento físico deve ser o mais próximo possível da competição para um melhor desempenho do atleta (McArdle et al., 1998). 

   Com isso é necessário determinar a relação da freqüência cardíaca da luta de caratê em relação à freqüência cardíaca máxima e do limiar anaeróbio do atleta, para uma determinação da intensidade de esforço dessa luta, permitindo uma melhor elaboração de um programa de treinamento físico.


     Fisiologicamente dizendo, em exercícios intensos o músculo carece de oxigênio, com isso há a formação de ácido lático proveniente do metabolismo anaeróbio, importante por permitir a manutenção da atividade física durante o exercício intenso, em que o consumo de oxigênio não é suficiente para a demanda energética. Conseqüentemente, a medida do acúmulo de lactato pode ser utilizada como um índice do metabolismo anaeróbio, e o exercício deve ser classificado como intenso caso ultrapasse o limiar anaeróbio.

   Em um teste de esforço de carga crescente, a ventilação pulmonar aumenta proporcionalmente ao aumento do consumo de oxigênio até determinada intensidade, acima da qual passa a aumentar acimas das necessidades metabólicas (hiperventilação)

O TESTE: 


  Todos os nove atletas foram submetidos a um teste de potência aeróbia, em esteira rolante computadorizada. Protocolo com carga inicial de 6,0 Km/h e 1,0% de inclinação e duração de três minutos, seguida por incrementos de 1,0 Km/h a cada minuto até a 14 km/h, passando os incrementos a serem de 2,5% de inclinação até a exaustão.


   Foram determinados o consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), o limiar anaeróbio (LA) por método ventilatório, a freqüência cardíaca máxima (FCmáx.) e a freqüência cardíaca do limiar anaeróbio (FCLA).


   Foram então determinadas a freqüência cardíaca durante a luta (FC luta), da relação entre a freqüência cardíaca durante a luta e a freqüência cardíaca máxima (FC luta/FCmáx.) e a freqüência cardíaca do limiar anaeróbio (FC luta/FCLA), obtidas no teste de potência aeróbia.


  A monitorização da freqüência cardíaca durante a luta de caratê demonstrou que todos os atletas apresentaram freqüência cardíaca acima do limiar anaeróbio e com valores próximos à freqüência cardíaca máxima obtida durante o teste de potência aeróbia.



   Os resultados dos testes de potência aeróbia dos lutadores de caratê foram: consumo máximo de oxigênio 54,36 ± 7,99 ml/kg/min, limiar anaeróbio 39,97 ± 4,50 ml/kg/min, freqüência cardíaca máxima 189,11 ± 9,28 bpm e freqüência cardíaca do limiar anaeróbio 168,22 ± 8,79 bpm.


  Esses valores de freqüência cardíaca sempre acima do limiar anaeróbio indicam que a luta de caratê consiste em uma atividade física de alta intensidade, o que era esperado, pois atividades de duração de dois a três minutos apresentam um predomínio do metabolismo anaeróbio láctico (McArdle et al., 1998; Foss, Keteyian, 2000), de modo que o treinamento físico dos atletas praticantes de caratê deva ser adequado para essa característica de alta intensidade da luta.

REFERÊNCIAS:


CASTRO CÉSAR, Marcelo et al. Avaliação da intensidade de esforço de luta de karatê por meio da monitorização da frequência cardíaca. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 24, n. 1, p. 73-81, set. 2002







sábado, 26 de maio de 2012


A História e Curiosidades sobre o UFC - Ultimate Fighting Championship



O Esporte que mais cresce no mundo, o MMA, está contagiando a todos, homens e mulheres, adultos e crianças. Um esporte que une competência, disciplina e leva o ser humano ao extremo da técnica de luta e combate. Esse esporte é disputado por lutadores de, Judô, Jiu-Jítsu, Boxe, Luta Olímpica, Luta Greco-Romana, Boxe Tailandês, Boxe Chinês, Caratê, Muay Thai, Capoeira, Aikidô, Kung Fu entre outras.


O INÍCIO

Em tempos de domínio japonês na lutas, e do boxe americano no dinheiro comercial, um brasileiro visionário começou a implementar suas idéias.
Aluno do japonês Mitsuyo Maeda na juventude, Carlos Gracie  aprendeu a centenária arte marcial japonesa do judô, ou jujutsu, mas mais que isso, a usou como base para criar o jiu-jitsu moderno, conhecido hoje como BJJ (Brazilian Jiu--Jitsu). Onze anos mais novo, Hélio Gracie teve seu irmão como grande mestre e terminou de desenvolver a luta que viraria um verdadeiro sinônimo do sobrenome da família, além de ter a disseminação da modalidade como principal meta de vida.

O sucesso da enficiência do jiu-jitsu brasileiro, chamou a  atenção de lutadores de outros estilos de lutas, começando uma verdadeira tradição familiar de desafios entre lutadores, isso mesmo, praticantes de outras modalidades desafiavam para uma luta os pioneiros da família Gracie, em uma luta sem regras, o famoso Vale-Tudo. As primeiras lutas, no início do Século XX, foram com Carlos, mas ganharam espaço com Hélio.



Filho de Hélio Gracie, Rorion aproveitou o sucesso que vinha tendo como professor de jiu-jitsu nos Estados Unidos para profissionalizar os desafios protagonizados por sua família no Brasil. Com essa ideia na cabeça, criou o Ultimate Fight Championship, colocando lutadores das mais diversas artes marciais, e dos mais variados pesos, frente a frente dentro de um ringue no formato de um octógono e cercado por grades.

DANA WHITE COMPRA O UFC

Apesar do sucesso do esporte, o UFC não conseguia se manter rentável no início dos anos 2000 e beirou a falência. Mas a ressurreição do evento começou em janeiro de 2001, quando foi comprado por apenas US$ 2 milhões pela Zuffa, empresa recém-criada na época pelos irmãos Frank e Lorenzo Fertita e presidida por Dana White, donos de cassinos em Las Vegas e empresário de boxe, respectivamente.

Com a marca nas mãos, organizaram as regras que foram desenvolvidas na última década, principalmente as que visavam a integridade física do lutador. Dessa forma, acabaram de vez com o vale-tudo e apresentaram ao mundo o MMA, a mistura de artes marciais. Mais que dar um formato completamente profissional ao esporte, também transformou as disputas em um verdadeiro show de mídia e público.

A empresa de Dana White, aproveitou a onda e comprou o Pride, incorporando seus principais lutadores ao UFC,  também ídolos brasileiros como os lutadores Minotauro e Wanderlei Silva.

Uma estratégia de Marketing muito eficiente usada por Dana White, foi o Reality Show, apresentado sempre em TV Aberta, diferente das lutas que passam no Pay-Per-View, fez com que o público se aproximasse do cotidiano dos lutadores, vissem o lado humano deles e se tornassem ainda mais fãns da modalidade MMA.

A EXPANSÃO MUNDIAL

Já consolidado nos Estados Unidos como esporte mais rentável do país e tendo feito o valor da marca pular de US$ 2 milhões para US$ 2 bilhões em menos de dez anos, a Zuffa começou a desbravar o mundo. Após conquistar um público cativo na Inglaterra e no Canadá, Dana White levou o evento para Alemanha, Austrália e Emirados Árabes nessa etapa de expansão.

Além de chegar a países inéditos, o segundo passo domínio mundial foi voltar a locais onde o evento tinha estado na fase do vale-tudo. Depois de estrear no país em 1998, em São Paulo, o UFC volta ao Brasil neste ano, agora no Rio de Janeiro. Outro local que está nos planos de Dana White, já para 2012, é o Japão, onde esteve quatro vezes entre 1997 e 2000.





CURIOSIDADES

Mais de 80% dos lutadores do UFC possuem ensino superior.
O recorde de vendas do UFC foi na edição número 100, US$ 1,6 milhões;
O campeão mais novo do UFC antes das divisões de peso foi Vitor Belfort aos 19 anos;
A finalização mais rápida foi de Oleg Taktarov em 9seg;
O nocauto mais rápido durou apenas 7 segundos de Todd Duffee sobre Tim Hague;

A Matéria completa pode ser vista no site: http://www.colunasdehercules.com.br/2012/03/historia-do-ufc-ultimate-fighting.html

terça-feira, 22 de maio de 2012

História do Karatê


O estilo Shotokan de karatê é uma escola de karatê criada por Gichin Funakoshi (1868-1957). Inicialmente o Mestre Funakoshi não acreditava em criação de estilos e sim que todo karatê deveria ser um só, mesmo com as diferenças naturais de ensino que variam de professor para professor. Shoto era como Funakoshi assinava seus poemas, significa pinheiros ondulando ao vento e kan significa edificação ou salão.

   Os alunos de Funakoshi construíram um dojo ( lugar do Caminho) em sua homenagem e o chamaram de Shotokan (Edifício de Shoto). Acredita-se que a origem do nome do estilo seja esta. O Shotokan foi destruído durante um bombardeio na II Guerra Mundial.

  O mestre Funakoshi nasceu na cidade de Shuri na ilha de Okinawa em 1868 e foi o responsável pela difusão do karatê nas ilhas principais do arquipélago japonês e posteriormente para o ocidente. Aos onze anos iniciou seus estudos com Yasutsune Azato com quem aprendeu o estilo Shuri-te e com Yasutsune Itosu com quem aprendeu o estilo Naha-te. A mistura destes dois estilos daria origem ao estilo Shotokan. Sua biografia é chamada "Karate-do": "o meu modo de vida". Por tanto as novas linhas que aparecem como únicas sucesoras de Gichin Funakoshi, solo desejam capitalizar o Mestre ao seu favor. O "karatê"de Egami Shigeru, não é karatê de Gichin Funakoshi e sim modificações de pessoas que abandonaron o ensinamento original. Em 26 de Abril de 1957 morre Gichin Funakoshi.

   O estilo Shotokan caracteriza-se por bases fortes, predominancia de movimentos de mão e chutes no corpo inteiro. Os giros sobre o calcanhar em posição baixa dão fluidez ao deslocamento e todo movimento começa com uma defesa. Este é um estilo em que as posições têm o centro de gravidade muito baixo, e em que a técnica de um "simples" soco directo, pode nunca ser dominada, e só o é com muitos anos de treino, mas quando a técnica é dominada o seu poder é incrivel e quase sobre-humano. No karatê shotokan são levados a sério fatos como a concentração e o estado de espirito, pois sem concentração e um estado de espirito leve mas determinado a técnina de pouco serve, devendo estes dois atributos expandirem-se com a pratica e determinação. As principais bases do estilo Shotokan são: HEIKO-DACHI, KAKE-DACHI, KIBA-DACHI, KOKUTSU-DACHI, TSURUACHI-DACHI, MUSUBI-DACHI, NEKOASHI-DACHI, SANCHI-DACHI, SHIKO-DACHI, UCHINACHIJI-DACHI E ZENKUTSU-DACHI. Sendo que as bases fundamentais, presentes na maioria dos katas são: Zenkutsu-dachi, Kokutso-dachi e Kiba-dachi.



FILOSOFIA NO KARATÊ


Uma preocupação corrente nos artigos sobre artes marciais é estabelecer uma diferenciação entre o Karate-Jutso (a luta desvinculada da filosofia) e o Karate-Do (Freiberg, 1993), ou entre ‘treinar com base filosófica e treinar somente para lutar, o que pode produzir consequências diferentes “(Sasaki, 1989)”. O Karatê pode ser perigoso se utilizado para causar o mal. Os mestres sempre enfatizaram a reflexão e não apenas a prática desprovida de teoria. Keizi (1990) nos diz que o treinamento do Karatê-Do visa à formação do ser humano, tanto no plano físico como no astral. Educar o homem para estar em harmonia com seu próprio ser e com a sociedade. Este é o verdadeiro sentido das Artes Marciais. A utilização do Kiai (grito alto e forte para liberação de energia) e a prática da ajuda mútua, do respeito, da compreensão e da aceitação das diferenças individuais nas aulas, são defendidas como meios de alcançar alguns dos benefícios da prática de Karate (Keizi, 1990). Lembrando que esses benefícios são alcançados em longo prazo, através da prática constante e persistente. As pessoas necessitam de um caminho para seguir, que motive e proporcione qualidade vida. Assim como as artes, a música, as religiões e as paixões, o Karatê é uma maneira de ter objetivos definidos para a busca da felicidade, estando sempre em constante aprimoramento, tanto como esporte educacional quanto como esporte olímpico. Uma arte milenar, adaptada a servir a sociedade nos dias de hoje. Para Nakaiama (1977) “O verdadeiro objetivo do Karatê-do é lutar em nome da justiça”.

domingo, 20 de maio de 2012

AQUECIMENTO

Em fila um aluno comanda a fila para qualquer direção, em seguida mudava, a ultima pessoa da fila que comandava a fila, e por fim faz-se um pega pega, onde os alunos correm entre os alunos da fila.

ATIVIDADE 1

Chute com giro, onde gira o pé e o quadril, porque girando o pé de apoio e o quadril, gera mais potencia. Logo dois alunos realizam esses movimentos, um aluno mostra que altura sera o chute e o outro utiliza o golpe e depois troca.

ATIVIDADE 2

KATA -  lutas imaginarias

Trabalho com as pernas, juntando os movimentos das pernas com os dois braços.
Com a perna direita na frente e a esquerda a trás, movimentos para trás, depois junta os braços com defesa baixa, média e alta e por fim com espadinha.
Depois os alunos montaram, um exercício para ser aplicado em todos os alunos.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

AULA PRATICA DE LUTAS 10/05/2012

ATIVIDADE 1

Brincadeira com cumprimento
Um aluno fica sentado com os olhos vendados no meio de uma roda feita pelos outros alunos. os outros alunos ficam andando em circulo e batendo palmas, a professora falava para os alunos ficarem parados e escolhia um aluno da roda para fazer a saudação em japonês "OS", o aluno do meio precisava adivinhar qual pessoa estava falando. Se acaso a pessoa acertava, esta passava para a roda e a pessoa que ela acertou o nome ficava no meio sentado. Se por acaso errasse continuava a brincadeira.


ATIVIDADE 2
 Dois a dois alunos, fazem a saudação e tentam tocar no ombro, barriga ou coxa e também tenta se defender dos golpes. Depois ameaçar um golpe(finta) e realizar o contra-ataque com outro golpe.





ATIVIDADE 3
Defesa alta: com um braço na frente e outro para trás.
Defesa baixa: faz-se um "X" com os braços, e gira o punho do braço de cima.
Defesa média: pega a espada e cruza os braços.
Defesa baixa: mão na cintura, essa mão coloca próximo da orelha "alo", e baixa ela de novo "coloca no gancho".

Processo do chute: juntando todos os golpes de braço e chute, com movimentos para trás.

terça-feira, 8 de maio de 2012



atividade de aula prática de Karatê 08/05/2012

AQUECIMENTO:
 A professora realizou um aquecimento com alguns golpes de karatê, onde quando alguém fosse pego tinha que ficar imóvel com o golpe, enquanto o pegador tentar capturar os outros alunos e os demais alunos tinham que salvar os parceiros com um golpe de karatê também.

ATIVIDADE
A professora passou alguns movimentos com uma atividade com dança e uma história, onde os alunos realizavam em roda.

Foi utilizado as linhas do tatame e uma progressão pedagógica, iniciando alguns golpes de karatê: como uma progressão, defesa alta e defesa baixa e chute.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Aula prática  - ( Quedas e Imobilização )


Atividade 1 - '' Cachorrinho ''

Como exercício de aquecimento e preparação para aula sobre quedas, o primeiro exercício realizado foi do '' cachorrinho '', onde um aluno é disposto em quatro apoios e deve perseguir os outros alunos, que estarão de pé e não podendo sair da área do tatame, o '' cachorrinho '' deve de alguma forma tentar derrubar os outros alunos que quando pegos, viram imediatamente '' cachorrinho '' e deve ajudar a derrubar os outros. A brincadeira termina quando todos os forem pegos.

Atividade 2 - '' Mochilinha ''

Esta atividade envolve a queda e começa a envolver a imobilização, feita em duplas, um dos alunos deverá ficar em seis apoios, com o glúteo encostando nos calcanhares e a cabeça encostada no chão, o outro aluno deve se pendurar em suas costas e se firmar sob o corpo do companheiro. Ao sinal do professor, o aluno que está em embaixo deverá tentar derrubar o aluno que está em cima, o aluno de cima deverá evitar a queda e que o aluno se solte de dua imobilização.

Atividade 3 - História lúdica 

Os alunos formarão uma roda sentados no chão,  e o professor deverá contar uma história, utilizando várias vezes a palavra judô, a cada palavra ''judô'' dita pelo professor os alunos deverão fazer o movimento de queda de costas.

Atividade 4 - Rolamentos ( Para frente, para trás e lateral )

Foi realizado a progressão de ensino do rolamento nas quedas do judô, a atividade foi realizada individualmente pelos alunos e depois feita em duplas. O primeiro exercício foi o rolamento para trás e para frente, onde a técnica utilizada é diferente da técnica utilizada na ginástica onde o queixo deve estar encostado no peito e sim com cabeça virada para o lado, começando de joelhos para que o aluno possa perder o medo de realizar o rolamento, assim em progressão, aumentando um pouco a dificuldade, realizando o rolamento de cócoras e depois de pé. Outros exercícios realizados foram de queda lateral.



Atividade 5 - Imobilização

A atividade foi realizada em duplas, onde foi ensinado a maneira básica de imobilização realizada no judô
Abaixo algumas fotos da atividade 5 (imobilização) com os alunos Tiago, Rodrigo e Rhiad :


terça-feira, 17 de abril de 2012

Aula prática de Judô ( Quedas - Aula 1 )


Atividade 1 - Aquecimento ( Pegada Lateral )


  Como exercício de aquecimento, o grupo foi dividido em duplas. Cada aluno da dupla deveria fazer a pegada no kimono ou moleton do companheiro com a mão esquerda na manga e com a mão direita na direção do tórax, após isso, não poderão se soltar mais. Ao sinal do professor deverão correr em várias direções sem se soltar e obedecendo o comando do professor, que alternava movimentos como deitar e rolar.
   Uma variação possível desta atividade é a inversão da posição dos alunos, ficando um de frente e outro de costas na atividade, dificultando um pouco mais os movimentos.

Atividade 2 - Queda de costas ( Ushiro Ukemi )


Para a realização desta queda, é necessário uma progressão pedagógica :


1ª- Os alunos formarão um circulo sentados e de pernas cruzadas, neste primeiro passo deverão, todos ao mesmo tempo, bater uma palma e em seguida com as duas mãos, bater no chão ao lado do seu corpo


2ª- O exercício será igual ao anterior, mas com uma ação a mais, que é da queda para trás, deixando sempre o queixo junto ao peito, evitando bater a cabeça no chão.


3ª- Neste exercício, os movimentos serão novamente repetidos, com mais um movimento de acréscimo, agora o aluno deverá também virar a cabeça para um dos lados. Feito isso, o aluno deverá jogar as pernas para trás pelo lado oposto donde foi virado o pescoço, passando com o corpo por cima do ombro (técnica correta da queda no Judô), realizando um rolamento.


4ª- Nesta ultima etapa, a queda será completa, começando da mais fácil, que é a queda sentada, passando pela queda de cócoras e finalizando com a queda em pé.


Atividade 3 - '' Pegada - Valsinha  ''


  Exercício visando a pegada ''gola-manga'' , onde uma das mãos do aluno deverá pegar a manga do companheiro e com a outra a gola do kimono ou moletom. Os alunos se posicionaram um de frente para o outro, e nesta atividade um dos alunos deverá se locomover para frente, para trás, diagonal  e para os lados, enquanto o outro aluno tenta acompanhá-lo sem perder a pegada.   


Atividade 4 - '' Pegada - Valsinha - Queda ''


  Exercício igual ao anterior, com o acréscimo da queda no final do exercício. A dupla estará se deslocando, e um por vez, deverá ser feito a queda do companheiro, devagar para que a queda seja feita de forma correta.


Atividade 5 - '' Arremesso de pés - Osotogari ''


Para a realização desta queda, é necessário uma progressão pedagógica :


1ª- Em duplas os alunos ficaram dispostos, um de frente para outro, fazendo a pegada ''gola-manga'' farão exercícios de encaixe da perna, podendo ser realizados com a perna direita ou com a esquerda.


2ª- Mesmo exercícios da primeira etapa, com o acréscimo do movimento de puxar o adversário para si com uma mão e com a outra empurrar na tentativa de desequilibrar o adversário. Para o lado que ele encaixar a perna. deverá puxar o adversário para próximo de si, enquanto o lado oposto, deverá ser empurrado, como se fosse girar o adversário.
















3ª- Continuarão sendo realizados os movimentos, mas agora será feito a queda do companheiro, com o auxilio do quadril, deverá ser realizado a queda do companheiro.



Atividade 6 - '' Imoblização - Honkeza Gatame ''


  Um aluno da dupla ficara deitado de decúbito dorsal (barriga para cima), com as pernas fechadas e estendidas e com os braços abertos e estendidos. O outro aluno deverá se posicionar ao seu lado, entre o braço e o tronco, com as costas voltadas lateralmente ao tronco do adversário, realizada essa posição deverá fazer a imobilização do companheiro.
  





segunda-feira, 16 de abril de 2012

HISTÓRIA DO JUDÔ

História do Judô 

O judô é uma arte marcial esportiva. Foi criado no Japão, em 1882, pelo professor de Educação Física Jigoro Kano. Ao criar esta arte marcial, Kano tinha como objetivo criar uma técnica de defesa pessoal, além de desenvolver o físico, espírito e mente. Esta arte marcial chegou ao Brasil no ano de 1922, em pleno período da imigração japonesa.

O judô teve uma grande aceitação no Japão, espalhando, posteriormente, para o mundo todo, pois possui a vantagem de unir técnicas do jiu-jitsu (arte marcial japonesa) com outras artes marciais orientais. 







Luta e regras

As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado (de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.

Ippon: o objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra. 

Wazari: Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto (vantagem). O wazari é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame.

Yuko: Quando o adversário vai ao solo de lado. Cada Yuko vale um terço de ponto.

Koka: menor pontuação do judô. Vale um quarto de ponto. Ocorre quando o adversário cai sentado. Quatro kokas não gera o final da luta, embora ele seja cumulativo.




Proibições
No judô não são permitidos golpes no rosto ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. São proibidos também os golpes no rosto do adversário. Quando estes golpes são praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser desclassificado.



Graduações (faixas)

No Brasil, as graduações do judô são feitas através das cores das faixas, que são amarradas no quimono (espécie de roupão usado pelos judocas). São elas (de menor nível para o maior): branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta - 1º Dan, preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º Dan, vermelha e Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan, Vermelha 10º Dan.

Federações e Confederações:

- As competições internacionais de judô são organizadas pela IJF (Federação Internacional de Judô).
- No Brasil, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) organiza os campeonatos nacionais.




Princípios  Filosóficos
 
A aquisição daquelas qualidades citadas anteriormente, tem como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Jujitsu : " o Judô pode ser resumido como a elevação de urna simples técnica a um principio de viver" (Jitsu = técnica; Do = princípio). Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.
Os três princípios do judô são :
JU
=
suavidade
SEIRYOKU-ZEN-YO
=
máxima eficiência com mínimo esforço
JITA-KYOEI
=
bem estar e benefícios mútuos

O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos.
O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa.
O professor Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô
dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano".